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A Acupuntura na visão de acadêmicos do curso de graduação em Farmácia

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Freitas, D. F.
Artigo elaborado através do Trabalho de Conclusão de Curso

O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa exploratória quantitativa sobre os conhecimentos cerca da Acupuntura e suas Técnicas, por acadêmicos do curso de graduação em Farmácia de uma faculdade do interior do estado de São Paulo.

A pesquisa teve como objetivo avaliar os conhecimentos dos acadêmicos do curso de graduação em Farmácia sobre a Acupuntura e suas técnicas, procurando saber as opiniões e o interesse pela área, esclarecendo as possíveis dúvidas sobre o assunto. Tentando também despertar o interesse desses futuros farmacêuticos em realizar um curso de pós-graduação Lato-Sensu em Acupuntura, o qual é reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia como especialidade.

A pesquisa foi realizada através de um questionário previamente estruturado, com respostas abertas e fechadas. A população de estudo constituiu-se de 35 indivíduos, sendo 20 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. De acordo com o resultado da pesquisa, pode-se concluir que a Acupuntura continuamente sofre muitas mudanças na sua história nos tramites legais, sempre correndo contra o tempo e ao monopólio da classe médica. O estudo caracterizado por 20 indivíduos do sexo feminino e 15 do sexo masculino, com idade entre 18 e 55 anos, mostra que 40% do sexo feminino e 66,7% do sexo masculino, conhecem as técnicas que a Acupuntura oferece.

Enquanto no sexo feminino, 60% nunca fizeram acupuntura, no sexo masculino 73,4% conhecem algumas técnicas que a Acupuntura oferece. Em relação à técnica procurada, 37,5% das mulheres procuraram a Acupuntura estética, enquanto que os homens, 46,7% procuraram as massagens. Mas quanto à preferência, homens em mulheres estão de acordo, com 31,25% e 22,2% respectivamente, preferindo as massagens.

Enquanto 55% das mulheres que nunca fizeram acupuntura, se fizessem escolheriam Profissional da Saúde – Acupunturista, 87,5% dos homens fizeram Acupuntura com Profissional da Saúde – Acupunturista.

Em relação aos bons resultados 75% das mulheres notaram melhoras, enquanto 100% dos homens disseram ter obtido bons resultados. Unanimidade dos homens também ao perguntar se faria novamente tratamentos com a Acupuntura, 100% disseram sim enquanto 75% das mulheres responderam afirmativamente.

Quando perguntado aos que nunca haviam feito Acupuntura, o motivo entre 50% das mulheres foi à falta de oportunidade e dos homens houve empate entre 28,6% em falta de oportunidade, não ter interesse e não responder a pesquisa.

O motivo das mulheres terem procurado a Acupuntura ficou com 28,60% para o equilíbrio energético e 60% dos homens procuraram por causa de dores em geral.

Quando questionado sobre os médicos quererem monopolizar a Acupuntura como especialidade médica, homens e mulheres concordam com 66,7% e 80% respectivamente que não acham justo esta postura da classe médica.

Cerca de 90% das mulheres e 80% dos homens entrevistados acham importante a multidisciplinaridade na área da saúde. E 75% das mulheres e 86,6% dos homens acham que deveria ter Acupuntura em todas as unidades do SUS.

Cerca de 46,7% dos homens e 30% das mulheres entrevistadas gostariam de fazer um curso de pós-graduação Lato Sensu em Acupuntura. E 20% das mulheres e 40% dos homens contribuíram com a pesquisa na área de comentários e sugestões.

Foi possivel concluir também que muitos acadêmicos não sabiam nem o que era a Acupuntura e muito menos que ela é uma das especialidades que os farmacêuticos podem ter, notando uma grande falta de informação tanto em relação à Acupuntura quanto às especialidades que o farmacêutico pode seguir em sua carreira. Com isso foi possível abrir discussão sobre assuntos importantes, como o monopólio da classe médica em várias áreas da saúde e a importância do Profissional da Saúde nesta luta, para poder oferecer à população maior acesso aos tratamentos não convencionais e à melhora e promoção da saúde.

De acordo com o apresentado, pode-se concluir que a Acupuntura continuamente sofre muitas mudanças na sua história nos tramites legais, sempre correndo contra o tempo e ao monopólio da classe médica.

Neste trabalho procurou-se apresentar a Acupuntura aos farmacêuticos, pois muitos não sabiam nem o que era e muito menos que ela pode ser uma especialidade deles. Também pode-se notar uma grande falta de informação dos acadêmicos em relação à Acupuntura e também das especialidades e carreiras que o farmacêutico pode seguir, fora as muito conhecidas, como do balcão de uma drogaria, na indústria farmacêutica e na farmácia de manipulação, com isso consegui abrir um leque de oportunidades para os acadêmicos do curso de graduação em Farmácia e abrir discussão sobre assuntos importantes, como o monopólio dos médicos em várias áreas da saúde e da importância do profissional da saúde em combater esse monopólio, abrindo aos muitos profissionais da área e beneficiando a população, oferecendo maior acesso aos tratamentos. Crê-se que foi possível através desta pesquisa demonstrar aos acadêmicos do curso de Farmácia que sempre existirá a necessidade de aperfeiçoamento em qualquer área, principalmente na área da saúde e que a Acupuntura pode ser para eles um leque de oportunidade para esta busca.

Trabalho orientado por Profa. Larissa A Bachir.

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