Marcelo Ribeiro Marinelli
Artigo elaborado baseado em partes do Trabalho de Conclusão de Curso, Autora do artigo: Profa. Larissa A. Bachir Polloni – CETN
O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é uma patologia neurológica que tem como principal característica a lesão encefálica por trauma externo. Esta agressão pode produzir diversos tipos de lesão e sequelas, que podem ser temporárias ou permanentes com ou sem comprometimentos funcionais.
Na atualidade, o TCE, sendo consequência de acidentes automobilísticos ou da violência urbana (como em casos de bala perdida), acaba por fazer parte do triste rol de problemas de ordem social, que aumenta a cada dia. No ano de 1993 no Estado de São Paulo, considerando a população brasileira de 150 milhões de habitantes, foram constatados 57 mil óbitos decorrentes de TCE. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em um período de oito meses (out/95 a mai/96), foram atendidas 6125 vítimas de TCE: 1054 necessitaram de hospitalização, 320 de intervenções neurocirúrgicas e 89 faleceram.
No TCE ocorrem além dos comprometimentos motores, distúrbios nas trocas gasosas e aumento da pressão intracraniana (PIC). Com isso há a necessidade de se desenvolverem tratamentos que auxiliem no controle do TCE e que amenizem o sofrimento do paciente.
Por meio desse trabalho, quer-se discutir e listar todos os cuidados que se deve ter para com um traumatizado, em específico o tratamento na linhagem oriental, sendo mais específico, na linha chinesa: através da acupuntura e seus derivados. Sejam elas curativas ou simplesmente amenizadoras de sofrimentos.
Quadro clínico do TCE: Alteração na função autonômica; pulso e frequência respiratória (FR) geralmente estão diminuídos; a temperatura pode estar elevada, dentre outras características; Geralmente, o paciente apresenta aumento da sudorese, a pressão arterial (PA) pode estar descontrolada; Alteração da consciência: coma (paralisia cerebral, o paciente muitas vezes não responde aos estímulos); esturpor (é quase o coma, mas o paciente, às vezes, pode ser temporariamente acordado), sonolência (o paciente dorme muito e quando é acordado ele tem uma diminuição nas respostas em que é submetido nos testes; as respostas são bem lentas); delírio (geralmente observado no momento em que o paciente começa recuperar a consciência, às vezes, o paciente vai estar agitado); embaçamento da consciência (falha da memória); Transtorno da função neuromuscular: aumento do tônus (centros superiores do encéfalo), tremor (gânglios da base ou o cerebelo), hipotonia (transecção da medula cervical), ataxia, perturbações das reações de endireitamento e equilíbrio (lesão do tálamo); Transtorno sensorial: lesão da área sensitiva do córtex;
Transtorno da linguagem, comunicação e audição: afasia; Alterações da personalidade, controle das emoções e intelecto; Transtornos visuais – diplopia, nistagmo, perda parcial ou total da visão; Epilepsia; Incontinência; Complicações por imobilização prolongada: úlceras de decúbito, deformidades das articulações, miosite ossificante, atrofias por desuso; paralisias de nervos cranianos;
Posturas anormais:
Decorticação: quando o paciente apresenta respostas flexoras em membros superiores e membros inferiores;
Desceleração: respostas extensoras em membros superiores e membros inferiores;
Flacidez: respostas extensoras em membros superiores com fracas respostas em membros inferiores, ausência de respostas motoras. Estas respostas podem ser bilaterais ou unilaterais.
(JUSTI, 2006)
Tratamento por acupuntura no TCE: A acupuntura tradicional chinesa interpreta os desequilíbrios energéticos segundo a teroria do YIN e YANG, e o fluxo de energia vital o QI, tentando restabelecer o livre fluxo do QI pelos chamados meridianos ou canais de energia.
No conceito científico após a aplicação da agulha ocorrerá uma estimulação dos receptores sensitivos no local, enviando informações simpáticas aferentes gerando efeitos segmentares medulares e de inibição-facilitação segmentar, com efeitos corticoencefalicos específicos, produzindo assim diminuição do estresse local e disponibilizando liberação de substâncias reparadoras para aéreas lesadas. Sabe-se que a acupuntura modula a ação dos neurotransmissores no cérebro.
Utiliza-se agulhamento sistêmico (agulha no local lesado) e acupuntura auricular. O tempo de tratamento depende de cada caso.
Cérebro (oriental): O cérebro também é denominado “Mar da Medula”. O Eixo Espiritual (Ling Shu), “O cérebro é o mar da medula, estendendo-se do topo da cabeça até o ponto Fengfu (Du-16)”. Su Wen revela que a Medula pertence ao cérebro.
Na medicina chinesa, o cérebro controla a memória, a concentração, a visão, a audição, o tato e a olfação, os quais dependem do cérebro (Maciocia, 2007). A essência do rim produz a medula que abastece o cérebro e a coluna espinhal. Uma vez que a medula se origina do rim, o cérebro está funcionalmente relacionado a esse órgão Yin. O cérebro também depende do coração, para sua nutrição, de maneira que as atividades fisiológicas do cérebro dependem do estado do rim e do coração. O rim estoca a essência e o coração governa o sangue. Se tanto a essência como o sangue estiverem abundantes, o cérebro será saudável, a vitalidade boa, os ouvidos podem ouvir apropriadamente e os olhos poderão enxergar claramente. Se a essência do rim e do sangue do coração estiverem deficientes, o cérebro ficará lento, a memória fraca, a vitalidade afetada, a audição e a visão diminuídas. A relação do cérebro com o rim e o coração explica como, na prática, determinados sintomas, tais como memória e concentração fracas, tontura e visão turva podem ser da deficiência do Mar da Medula (ou seja, do rim) ou do sangue do coração.
Se o Mar da Medula estiver abundante, a vitalidade será boa, o organismo sentir-se-á leve e ágil, e a vida longa: se estiver deficiente, podem ocorrer os sintomas de tontura, tinido, visão turva, fadiga e vontade de permanecer deitado (Maciocia, 2007).
Muitas das funções atribuídas ao cérebro na medicina ocidental são, na medicina chinesa, atribuídas ao coração já que o coração abriga a mente (Shen) que é responsável pelo pensamento, memória, percepções, etc. Porém, durante o curso do desenvolvimento de medicina chinesa também existiram alguns doutores que atribuíram funções mentais ao cérebro em lugar do coração. Em particular Sun Si Miao da dinastia Tang, Zhao You Qin da dinastia Yuan, Li Shi Zhen da dinastia Ming e especialmente Wang Qing Ren da dinastia Qing. Por exemplo, Li shi Zhen disse: “O cérebro é o palácio do Shen Original. Wang Qing Ren disse especificamente: “A inteligência e a memória não residem no coração, mas no cérebro”.
Assim, o cérebro controla inteligência, memória, pensamento e consciência. Isso não está em contradição com o coração que é responsável por essas funções: simplesmente significa que há uma sobreposição entre o coração e o cérebro no que se refere a essas funções. Porém, na prática clínica, a relação entre o coração e funções, como inteligência, memória, pensamento e consciência, é mais importante que a do cérebro. Realmente o que significa de fato na prática é que para estimular essas funções podem-se usar pontos ou do canal do coração ou do Vaso Governador na cabeça que atua no cérebro.
Medula: “Medula”, matriz comum da medula óssea e do cérebro, é produzida pela essência do rim, abastece o cérebro e a coluna espinhal e forma a medula óssea. O eixo espiritual (Ling Shu) dos alimentos e bebidas torna-se gordura.
A essência refinada dos alimentos e bebidas torna-se gordura, penetra nas cavidades ósseas e abastece o cérebro com a medula.
O conceito chinês de “Medula” não deve ser confundido com a medula óssea definida pela medicina ocidental. Na medicina chinesa, a função da medula consiste em nutrir o cérebro e a coluna espinhal para formar a medula óssea.
A medula está intimamente relacionada ao rim uma vez que a essência do rim é a origem da medula.
A essência é armazenada no rim, o rim comunica-se com o cérebro, o cérebro é Yin; a medula preenche os ossos, e também pertence ao cérebro, então a essência é a origem do cérebro e da medula. A medula nutre os ossos.
a) Mar da Medula = cérebro
Excesso – membros leves e sensação de força
Deficiência – tontura, tinido, visão borrada, pernas fracas, vontade de deitar.
A função de controlar a inteligência e todo controle cerebral é do Mar da Medula, pois ele controla todos os órgãos dos sentidos. Embora no decorrer dos séculos, alguns mestres chineses atribuíram as funções intelectuais ao cérebro, na prática:Estimular as funções cerebrais utilizando pontos do VG e do C – vão atuar no cérebro.
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1 Vaso Governador é a linha média da região posterior do corpo, é ele quem forma a pequena circulação de energia em oposição à grande circulação formada pelos doze meridianos principais.
Mar da Medula = cérebro
VG20 Du bai
VG16 Feng fu
Diagnóstico do padrão energético do processo
É muito importante fazer o diagnóstico diferencial entre os problemas apresentados pelo paciente e classificá-los quanto ao tipo de padrão acometido: energético, orgânico e misto.
O padrão energético, dentro da visão da medicina chinesa, engloba o conhecimento do Yin e do Yang, que são energias formadoras e presentes no ser humano. Dentro do conceito de energia (Yin e Yang), pode ser encontrada a existência do Shen (espírito/mente) e do Qi (energia), que têm padrão Yang, do Xue (sangue) e do Jing (essência), que têm padrão Yin; todos esses quatro itens formam o corpo energético do indivíduo. Qualquer um deles pode sofrer algum tipo de desarmonia, levando o paciente a adoecer e a manifestar sintomas ou sinais usados pelo médico especialista em medicina chinesa para orientar quanto ao diagnóstico energético.
O Shen (espírito/mente) reside no Xin (coração) e contém mente/pensamento/emoções do indivíduo, o Shen é um fator de grande poder de manutenção da saúde, mas, também, se está em desarmonia, pode provocar doenças muito graves, originadas do espírito, chamadas de doenças espirituais, difíceis de serem tratadas, pois isso requer mudanças na postura do indivíduo perante ele mesmo e perante a vida. Isso é visto na medicina ocidental na área de psicossomática, sendo sabido que a maioria das doenças do ser humano tem aí sua origem.
O Qi propriamente dito é a energia que constitui o ser humano, dá vida e movimento ao indivíduo; quando em quantidade normal e equilibrada, promove uma vida plena, mas quando diminuída ou em desarmonia, fato este que pode ocorrer por fatores internos (emoções intensas, prolongadas ou reprimidas, as quais desencadeiam medo, raiva, ansiedade, preocupação e tristeza), externos (influência do Xie Qi externo), mistos (influência do trabalho excessivo, alimentação desregrada, traumas, etc.) ou no envelhecimento, quando o Qi está naturalmente diminuído pelo consumo do dia-a-dia, pode restringir a qualidade e a quantidade de vida do ser humano.
O Xue é o sangue que, da mesma maneira, pode ser acometido pelos fatores internos, externos e mistos. Quando o Xue está equilibrado, o indivíduo está bem, e se ele estiver em desarmonia, o indivíduo apresentará uma série de sintomas, inclusive estagnação, a qual pode evoluir para dor generalizada ou localizada.
(Filho AM, 2009)
O Jing é a essência energética que promove formação, desenvolvimento, manutenção e recuperação do indivíduo. O Jing de origem pré-celestial é formado pela energia que recebemos dos nossos pais, ele orienta toda a formação do indivíduo, oferecendo as diretrizes energéticas que irão formar e desenvolver o novo ser; no caso de esse Jing apresentar alguma desarmonia em sua formação, podem aparecer doenças congênitas ou a que se manifestam na primeira década de vida. Esse Jing, ao longo da vida, só será consumido, sem possibilidade de reposição. O Jing pós-celestial, que se forma após o nascimento pela captação da energia do céu (ar) e da terra (alimentos), é responsável pelo desenvolvimento da criança até a fase adulta e também por sua manutenção e recuperação, pode sofrer ação do meio interno ou externo, causando desequilíbrio energético, e se manifestar como inúmeras doenças. É notório que esse Jing pode ser recuperado ao longo da vida por correções nos hábitos, na alimentação e pela ação da acupuntura acompanhada por ervas específicas para cada caso.(Filho AM, 2009)
Meios de tratamento do trauma de crânio pela acupuntura: Inicia-se pelo método do pronto atendimento, o qual se fundamenta na Medicina Tradicional Chinesa/ Acupuntura, o que difere da terapêutica pelas agulhas do dia-a-dia no serviço de ambulatório, que é o enfoque dado para tratar e resolver situações de urgência. Logicamente, pode-se trabalhar em qualquer área da urgência médica da mesma forma que um pronto-atendimento ocidental atua, pois é possível, por essa técnica, muitas vezes, promover alívio dos sintomas e equilibrar a energia do paciente, preparando-o para o passo seguinte do tratamento continuado, seja ele qual for, e, muitas vezes, resolvendo por si só o problema do paciente, principalmente em casos agudos.
O pronto-atendimento visa livrar ou aliviar um sintoma agudo ou crônico agudizado que esteja trazendo algum desconforto ao paciente. O objetivo desse atendimento é encontrar determinados pontos de Acupuntura que seriam pontos-chave ou mestres no alívio dos sintomas.
No pronto-atendimento, há particularidades na forma de procedimento com estímulos, diferindo daquele que se faz no ponto quando tonificado ou sedado com a finalidade de harmonizar a energia para tratar uma patologia.
No pronto atendimento, o estímulo deve ser feito de forma mais forte, mais duradoura e sempre após encontrar o Te Qi.
O estímulo deve ser indicado após o Te Qi ser encontrado, pois somente assim será obtido o resultado esperado; se for realizado estímulo sem ser alcançada a sensação de Te Qi, a resposta pode não ser obtida.
Outro dado importante é que se deve estimular de maneira forte e rápida, girando a agulha para direita e para esquerda rapidamente, o que provocará dor local suportável. O estímulo tem ainda a necessidade de ser realizado por tempo mínimo de 10 e máximo de 20 segundos; esse tempo já foi muito estudado, sabendo-se por isso que 10 segundos é o suficiente na grande maioria das vezes.
Ponto importante é que a agulha deve ser retirada logo em seguida ao término do estímulo, deixando o paciente livre para poder realizar os movimentos de teste para observação do alívio da dor. Deixamos claro que o fato de a agulha permanecer no local após o estímulo não irá acarretar nenhum benefício para o tratamento e, muitas vezes, dependendo do local estimulado, dificultará a realização do teste para percepção do alívio por parte do paciente. Observação: Só se usa uma agulha e um ponto. Não se usa moxa, ventosa, aparelhos elétricos ou outros(Filho AM, 2009)
Pontos Cerebrais da Nova Craniopuntura de Yamamoto
Grosso modo, podem-se dividir os pontos cerebrais em três, a saber:
- Cérebro
- Cerebelo
- Gânglios basais
Para um tratamento bem-sucedido, o ideal é que, além de se ter sempre em mente a anatomia do cérebro, no momento de se buscar os pontos na cabeça, proceda-se também à pesquisa palpatória das áreas sensíveis nas zonas diagnósticas.
Os pontos cerebrais encontram-se também disponíveis na face occipital Yang em sua suposta posição, usualmente mais baixa.
O ponto do cérebro encontra-se junto à linha média, bilateralmente, cerca de 1cm acima do ponto A mais alto (isto é, o ponto A1).
O ponto do cerebelo segue logo atrás.
O ponto dos gânglios basais, por sua vez, encontra-se entre os dois anteriormente descritos, exatamente sobre a linha média, estendido e dilatado num sentido ântero-posterior.
Os pontos cerebrais, ao todo, englobam uma área com diâmetro oscilando em torno de 4 a 5 cm, iniciando-se 1cm acima do ponto A mais alto (A1) e terminando na altura da depressão remanescente da fontanela anterior (Yamamoto, 2007). Uma subdivisão mais minuciosa poderá ser feita tomando por base a anatomia do cérebro, mas será pouco possível conhecer cada ponto pelo nome. O mais correto é imaginar o cérebro em miniatura nesse espaço e procurar, então, pelo very-point .
Os pontos cerebrais da YNSA são de grande valia, sobretudo para neurologistas, uma vez que podem ser utilizados no tratamento de grande número de afecções ou distúrbios neurológicos (Yamamoto, 2007).
Indicações: Todos os tipos de distúrbios motores, Hemiplegias e paraplegias, Enxaquecas migranosas e neuralgias trigeminais, Doença de Parkinson, Esclerose múltipla, Disfunções endócrinas, Tonturas e vertigens, Distúrbios visuais, tinidos e afasias, Demência de Alzheimer, Epilepsia, Distúrbios do sono, Depressão e distúrbios psíquicos, Dores crônicas de longa duração etc.
Pontos cerebrais ocupam um rol infindável de possíveis aplicações, o que já se poderia supor só pela quantidade de funções atribuíveis ao cérebro. Todavia, é difícil diferenciar, dentro do pequeno espaço relativo aos pontos cerebrais da YNSA, todas essas outras potenciais áreas menores de tratamento. Justamente por causa disso, é extremamente importante ter em mente sempre uma imagem do cérebro no momento em que se está escolhendo o ponto a ser tratado, a fim de melhorar a precisão de sua punção (Yamamoto, 2007).
CONCLUSÃO: A alteração da consciência é o sintoma mais comum dos TCEs. A breve perda de contato com o meio é característica da concussão. O coma pode durar horas, dias ou semanas, dependendo da gravidade e localização da lesão. Lesões difusas do encéfalo ou do tronco encefálico podem levar a comas prolongados, sobretudo quando há contusão ou laceração de amplas áreas cerebrais, tumefação ou edema importante. A melhora do nível de consciência tem relação direta com o grau de lesão.
A HIC pós-traumática está associada com o aumento da mortalidade e da morbidade, porque ao se elevar a pressão intracraniana ocorre uma diminuição concomitante da pressão de perfusão cerebral. Em virtude da HIC ocorre também a herniação do tecido cerebral, o que compromete definitivamente a função neurológica, cuja expressão mais extrema é representada pela morte encefálica.
Dentro deste contexto, o papel da medicina tradicional chinesa é de amenizar altas pressões, sedar o paciente para que possa poupar suas energias e se restabelecer, tranquilizar-se e equilibrar suas energias.
A acupuntura em pacientes com TCE, na verdade, está relacionada com o controle das pressões. O principal objetivo é evitar o aumento da PIC, que geralmente ocorre em 50% dos casos de TCE. Uma PIC extremamente elevada pode gerar hemorragia encefálica e, consequentemente, levar à morte.
A partir disso, faz-se necessário adequar o tratamento da medicina tradicional chinesa a esses pacientes, pois uma vez que cada um deles tem um tempo e uma velocidade de recuperação, é preciso uma avaliação apurada para a utilização dos diferentes métodos de acupuntura.
Finaliza-se esse trabalho, considerando que o tratamento a pessoas com TCE poderá ser eficaz com a utilização dos métodos da medicina tradicional chinesa, sendo elas a acupuntura, cromoterapia, magnetoterapia, florais, cristais dentre outras, todavia, há muito o que se descobrir e estudar sobre a medicina tradicional chinesa e seus efeitos, uma vez que quase nada se encontra por escrito; uma pesquisa de campo também seria indicada, para que se possa ter mais validade científica também nos parâmetros da medicina ocidental.