No conjunto de práticas chinesas, cada um dos elementos – Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal – representa um “sistema” que abrange diversas áreas e funções do organismo
Segundo a nutricionista Elizabete Yum, a identificação dos elementos (também chamados de movimentos) detecta desequilíbrios, o que ajuda no tratamento dessas instabilidades.
Você é uma pessoa comunicativa, agitada e impaciente? Ou se considera mais introvertida e equilibrada? Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o primeiro indivíduo pode corresponder ao elemento fogo, enquanto o outro, ao metal. O princípio pode até parecer abstrato, mas, na concepção oriental, possui relação direta com a nutrição e a saúde.
No conjunto de práticas chinesas, cada um dos elementos – Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal – representa um “sistema” que abrange diversas áreas e funções do organismo. Segundo a nutricionista Elizabete Yum, que incorporou os princípios da MTC na vida e na prática de consultório, a identificação dos elementos (também chamados de movimentos) detecta desequilíbrios, o que ajuda no tratamento dessas instabilidades.
Pontos fortes ou vulneráveis
A dietoterapia oriental por meio dos alimentos consiste em trabalhar as forças yin e yang do organismo, alternando-as na medida necessária para obter o seu equilíbrio. Assim, o método aplicado há mais de cinco mil anos diz que o indivíduo sedentário abriga dentro de si um excesso de energia yin. Dessa forma o corpo não produz calor, gerando uma deficiência de yang que promove uma alteração energética.
Comportamento e emoções são fatores que podem facilitar a descoberta do elemento específico para cada pessoa. Por exemplo, competitividade, personalidade forte e senso de liderança são características de pessoas do elemento madeira, que são propícias a terem problemas de nervos, tendões e músculos. A medicina chinesa indicaria, nesse caso, uma dieta que trabalhasse o relaxamento muscular, ou seja, um tratamento individualizado.
Fitoativos
Utilizados pela nutrição aliada a MTC, os fitoativos são produtos de origem vegetal que podem ser incorporados à dieta para suprir deficiências nutricionais. Os manipulados feitos com esses compostos são denominados de medicamentos fitoterapêuticos.
De acordo com Elizabete Yum, a utilização de plantas como recurso medicinal é uma herança do oriente já praticada no Brasil, a exemplo dos chás. “A diferença dos fitoativos é que eles possuem uma maior concentração, além de serem livres de aditivos químicos”, afirma.
A prescrição do suplemento natural também é correspondente a cada elemento, que pode ser identificado por meio das cores no rótulo do produto. Segundo a nutricionista, a autoprescrição dos fármacos não é indicada. “Para a utilização dos fitoativos da medicina tradicional chinesa é necessário um conhecimento aprofundado na área a fim de que seja identificado corretamente qual o elemento que está em desequilíbrio e precisa ser tratado”.
MTC ajuda a identificar qual o seu “elemento”:
https://www.youtube.com/embed/mcAOtiwxO4gDiário do Nordeste
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